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Conteúdos de Administração e assuntos atuais.

17 de fevereiro de 2013

A Rede do Controle Corporativo Global


A rede do poder corporativo mundial

 

(a rede do controle corporativo global)



 
 
 
 

Estamos acompanhando décadas a fio, as notícias sobre grandes empresas comprando-se umas às outras, formando grupos cada vez maiores, em princípio para se tornarem mais competitivas no ambiente cada vez mais agressivo do mercado. Mas o processo, naturalmente, tem limites. Em geral, nas principais cadeias produtivas, a corrida termina quando sobram poucas empresas, que em vez de guerrear, descobrem que é mais conveniente se articularem e trabalharem juntas, para o bem delas e dos seus acionistas. Não necessariamente, como é óbvio, para o bem da sociedade.

 

Controlar de forma organizada uma cadeia produtiva gera naturalmente um grande poder econômico, político e cultural. Econômico através do imenso fluxo de recursos – maior do que o PIB de numerosos países – político através da apropriação de grande parte dos aparelhos de Estado, e cultural pelo fato da mídia de massa mundial criar, através de pesadíssimas campanhas publicitárias, uma cultura de consumo e dinâmicas comportamentais que lhes interessa, gerando boa parte dos problemas globais que enfrentamos.

 

Uma característica básica do poder corporativo, é o quanto é pouco conhecido. As Nações Unidas tinham um departamento, UNCTC (United Nations Center for Transnational Corporations), que publicava nos anos 1990 um excelente relatório anual sobre as corporações transnacionais. Com a formação da Organização Mundial do Comércio, simplesmente fecharam o UNCTC e descontinuaram as publicações. Assim, o que é provavelmente o principal núcleo organizado de poder do planeta deixou simplesmente de ser estudado, a não ser por pesquisas pontuais dispersas pelas instituições acadêmicas, e fragmentadas por países ou setores.

 

O documento mais significativo que hoje temos sobre as corporações é o excelente documentário A Corporação (The Corporation), estudo científico de primeira linha, que em duas horas e doze capítulos mostra como funcionam, como se organizam, e que impactos geram. Outro documentário excelente, Trabalho Interno (Inside Job), que levou o Oscar de 2011, mostra como funciona o segmento financeiro do poder corporativo, mas limitado essencialmente a mostrar como se gerou a presente crise financeira. Temos também o clássico do setor, Quando as Corporações Regem o Mundo (When Corporations Rule the World) de David Korten. Trabalhos deste tipo nos permitem entender a lógica, geram a base do conhecimento disponível.

 

Mas nos faz imensa falta a pesquisa sistemática sobre como as corporações funcionam, como se tomam as decisões, quem as toma, com que legitimidade. O fato é que ignoramos quase tudo do principal vetor de poder mundial que são as corporações.

 

Seria natural e saudável que todos nós tivéssemos uma grande preocupação em não inventarmos conspirações diabólicas, maquinações maldosas. Mas ao vermos como nos principais setores as atividades se reduziram no topo a poucas empresas extremamente poderosas, começamos a entender que se trata sim de poder político. Agindo no espaço planetário, na ausência de governo mundial, e frente à fragilidade do sistema multilateral, manejam grande poder sem nenhum contrapeso significativo.

 

A pesquisa do ETH (Instituto Federal Suíço de Pesquisa Tecnológica) vem pela primeira vez nesta escala iluminar a área com dados concretos. A metodologia é muito clara. Selecionaram 43 mil corporações no banco de dados Orbis 2007 de 30 milhões de empresas, e passaram a estudar como se relacionam: o peso econômico de cada entidade, a sua rede de conexões, os fluxos financeiros, e em que empresas têm participações que permitem controle indireto. Em termos estatísticos, resulta um sistema em forma de bow-tie ¸ou “gravata borboleta”, onde temos um grupo de corporações no “nó”, e ramificações para um lado que apontam para corporações que o “nó” controla, e ramificações para outro que apontam para as empresas que têm participações no “nó’.

 

A inovação, é que a pesquisa aqui apresentada realizou este trabalho para o conjunto das principais corporações do planeta, e expandiu a metodologia de forma a ir traçando o mapa de controles do conjunto, incluindo a escada de poder que às vezes corporações menores detêm, ao controlarem um pequeno grupo de empresas que por sua vez controla uma série de outras empresas e assim por diante. O que temos aqui é exatamente o que o título da pesquisa apresenta, “a rede do controle corporativo global”.

 

Em termos ideológicos, o estudo está acima de qualquer suspeita. Antes de tudo, é importante mencionar que o ETH de Zurich faz parte da nata da pesquisa tecnológica no planeta, em geral colocado em segundo lugar depois do MIT dos Estados Unidos. Os pesquisadores do ETH detêm 31 prêmios Nobel, a começar por Albert Einstein. A equipe que trabalhou no artigo entende tudo de mapeamento de redes e da arquitetura que resulta. Stefano Battiston, um dos autores, assina pesquisas com J. Stiglitz, ex-economista chefe do Banco Mundial. E em nenhum momento tiram conclusões políticas apressadas: limitam-se a expor de maneira muito sistemática o mapa do poder que resulta, e apontam as implicações. 

           

A pesquisa é de difícil leitura para não leigos, pela matemática envolvida. Pela importância que representa para a compreensão de como se organiza o poder corporativo do planeta, resolvemos expor da maneira mais clara possível os principais aportes, ao mesmo tempo em que disponibilizamos abaixo o link do artigo completo. As notas que seguem podem ser vistas como uma resenha expandida.  

 

O que resulta da pesquisa é claro: “A estrutura da rede de controle das corporações transnacionais impacta a competição de mercado mundial e a estabilidade financeira. Até agora, apenas pequenas amostras nacionais foram estudadas e não havia metodologia apropriada para avaliar globalmente o controle. Apresentamos a primeira pesquisa da arquitetura da rede internacional de propriedade, junto com a computação do controle que possui cada ator global. Descobrimos que as corporações transnacionais formam uma gigantesca estrutura em forma de gravata borboleta (bow-tie), e que uma grande parte do controle flui para um núcleo (core) pequeno e fortemente articulado de instituições financeiras. Este núcleo pode ser visto como uma “super-entidade” (super-entity) o que levanta questões importantes tanto para pesquisadores como para os que traçam políticas.”

 
Para demonstrar como este travamento acontece, os autores analisam a estrutura mundial de controle corporativo. O controle é aqui definido como participação dos atores econômicos nas ações, correspondendo “às oportunidades de ver os seus interesses predominarem na estratégia de negócios da empresa”. Ao desenhar o conjunto da teia de participações, chega-se à noção de controle em rede. Esta noção define o montante total de valor econômico sobre a qual um agente tem influência.

 
O modelo analisa o rendimento operacional e o valor econômico das corporações, detalha as tomadas mútuas de participação em ações (mutual cross-shareholdings) identificando as unidades mais fortemente conectadas dentro da rede. “Este tipo de estruturas, até hoje observado apenas em pequenas amostras, tem explicações tais como estratégias de proteção contra tomadas de controle (anti-takeover strategies), redução de custos de transação, compartilhamento de riscos, aumento de confiança e de grupos de interesse. Qual que seja a sua origem, no entanto, fragiliza a competição de mercado... Como resultado, cerca de ¾ da propriedade das firmas no núcleo ficam nas mãos de firmas do próprio núcleo. Em outras palavras, trata-se de um grupo fortemente estruturado (tightly-nit) de corporações que cumulativamente detêm a maior parte das participações umas nas outras”.

 
Este mapeamento leva por sua vez à análise da concentração do controle. A primeira vista, sendo firmas abertas com ações no mercado, imagina-se um grau relativamente distribuído também do poder de controle. O estudo buscou “quão concentrado é este controle, e quem são os que detêm maior controle no topo”. Isto é uma inovação relativamente aos numerosos estudos anteriores que mediram a concentração de riqueza e de renda. Segundo os autores, não há estimativas quantitativas anteriores sobre o controle. O cálculo consistiu em identificar qual a fração de atores no topo que detém mais de 80% do controle de toda a rede. Os resultados são fortes: “Encontramos que apenas 737 dos principais atores (top-holders) acumulam 80% do controle sobre o valor de todas as empresas transnacionais (ETN)... Isto significa que o controle em rede (network control) é distribuído de maneira muito mais desigual do que a riqueza. Em particular, os atores no topo detêm um controle dez vezes maior do que o que poderia se esperar baseado na sua riqueza.”
 



Combinando o poder de controle dos atores no topo (top ranked actors) com as suas interconexões, “encontramos que, apesar de sua pequena dimensão, o núcleo detém coletivamente uma ampla fração do controle total da rede. No detalhe, quase 4/10 do controle sobre o valor econômico das ETNs do mundo, através de uma teia complicada de relações de propriedade, está nas mãos de um grupo de 147 ETNs do núcleo, que detém quase pleno controle sobre si mesmo. Os atores do topo dentro do núcleo podem assim ser considerados como uma “super-entidade” na rede global das corporações. Um fato adicional relevante neste ponto é que ¾ do núcleo são intermediários financeiros.”

 
Os números em si são muito impressionantes, e estão gerando impacto no mundo científico, e vão repercutir inevitavelmente no mundo político. Os dados não só confirmam como agravam as afirmações dos movimentos de protesto que se referem ao 1% que brinca com os recursos dos outros 99%. O New Scientist reproduz o comentário de um dos pesquisadores, Glattfelder, que resume a questão: “Com efeito, menos de 1% das empresas consegue controlar 40% de toda a rede”. E a maioria são instituições financeiras, entre as quais Barclays Bank, JPMorgan Chase&Co, Goldman Sachs e semelhantes.

 
Andy Haldane, diretor executivo de estabilidade financeira no Bank of England em Londres, comenta que o estudo do ETH “nos deu uma visão instigante do melhor dos mundos para as finanças...Uma análise como a da ‘rede que conduz o mundo’ é bem vinda porque representa um salto para frente. Um ingrediente chave para o sucesso em outras áreas tem sido uma linguagem comum e acesso compartilhado de dados. No presente momento, as finanças não dispõem de nenhum dos dois.” Haldane também comenta a enorme escala do problema: “O crescimento em certos mercados e instrumentos financeiros tem ultrapassado de longe a lei de Moore que previu que o poder dos computadores dobraria a cada 8 meses. O estoque de contratos financeiros emitidos (outstanding financial contracts) atinge agora cerca de 14 vezes o PIB anual global”.     

 
Algumas implicações são bastante evidentes. Assim, ainda que na avaliação de alguns analistas, citados pelo New Scientist, as empresas se comprem umas as outras por razões de negócios e não para dominar o mundo, não ver a conexão entre esta concentração de poder econômico e o poder político constitui evidente falta de realismo.  Quando numerosos países, a partir dos anos Reagan e Thatcher, reduziram os impostos sobre os ricos, lançando as bases do agravamento recente da desigualdade planetária, não há dúvidas quanto ao poder político por trás das iniciativas. A lei recentemente passada nos Estados Unidos que libera o financiamento de campanhas eleitorais por corporações tem implicações igualmente evidentes. O desmantelamento das leis que obrigavam as instituições financeiras a fornecer informações e que regulavam as suas atividades passa a ter origens claras.  

 
Outra conclusão importante refere-se à fragilidade sistêmica que geramos na economia mundial. Quando há milhões de empresas, há concorrência real, ninguém consegue “fazer” o mercado, ditar os preços, e muito menos ditar o uso dos recursos públicos. Esses desequilíbrios se ajustam com inúmeras alterações pontuais, assegurando uma certa resiliência sistêmica. Com a escalada atual do poder corporativo, as oscilações adquirem outra dimensão. Por exemplo, com os derivativos em crise, boa parte dos capitais especulativos se reorientou para commodities, levando a fortes aumentos de preços, frequentemente atribuídos de maneira simplista ao aumento da demanda da China por matérias primas. A volatilidade dos preços de petróleo, em particular, está diretamente conectada a estas estruturas de poder.

 
Os autores trazem também implicações para o controle dos trustes, já que estas políticas operam apenas no plano nacional: “Instituições antitruste ao redor do mundo acompanham de perto estruturas complexas de propriedade dentro das suas fronteiras nacionais. O fato de series de dados internacionais bem como métodos de estudo de redes amplas terem se tornado acessíveis apenas recentemente, pode explicar como esta descoberta não tenha sido notada durante tanto tempo”. Em termos claros, estas corporações atuam no mundo, enquanto as instâncias reguladoras estão fragmentadas em 194 países, sem contar a colaboração dos paraísos fiscais.

 
Outra implicação é a instabilidade financeira sistêmica gerada. Estamos acostumados a dizer que os grandes grupos financeiros são demasiado grandes para quebrar. Ao ver como estão interconectados, a imagem muda, é o sistema que é grande e poderoso demais para que não sejamos todos obrigados a manter os seus privilégios. “Trabalhos recentes têm mostrado que quando uma rede financeira é muito densamente conectada fica sujeita ao risco sistêmico. Com efeito, enquanto em bons tempos a rede parece robusta, em tempos ruins as empresas entram em desespero simultaneamente. Esta característica de ‘dois gumes’ foi constatada durante o recente caos financeiro”.

 
Ponto chave, os autores apontam para o efeito de poder do sistema financeiro sobre as outras áreas corporativas. “De acordo com alguns argumentos teóricos, em geral, as instituições financeiras não investem em participações acionárias para exercer controle. No entanto, há também evidência empírica do oposto. Os nossos resultados mostram que, globalmente, os atores do topo estão no mínimo em posição de exercer considerável controle, seja formalmente (por exemplo, votando em reuniões de acionistas ou de conselhos de administração) ou através de negociações informais”.
 

Finalmente, os autores abordam a questão óbvia do clube dos super-ricos: “Do ponto de vista empírico, uma estrutura em “gravata borboleta” com um núcleo muito pequeno e influente constitui uma nova observação no estudo de redes complexas. Supomos que possa estar presente em outros tipos de redes onde mecanismos de “ricos ficam mais ricos” (rich-get-richer) funcionam... O fato do núcleo estar tão densamente conectado poderia ser visto como uma generalização do fenômeno de clube dos ricos (rich-club phenomenon).”  A presença esmagadora dos grupos europeus e americanos neste universo sem dúvida também ajuda nas articulações e acentua os desequilíbrios.  

 
Conclusões gerais a se tirar? Não faltam na internet comentários de que o fato de serem poucos não significa grande coisa. Na minha análise, é óbvio que se trata sim de um clube de ricos, e de muito ricos, que se apropriam de recursos produzidos pela sociedade em proporções inteiramente desproporcionais relativamente ao que produzem. Trata-se também de pessoas que controlam a aplicação de gigantescos recursos, muito mais do que a sua capacidade de gestão e de aplicação racional. Um efeito mais amplo é a tendência de uma dominação geral dos sistemas especulativos sobre os sistemas produtivos. As empresas efetivamente produtoras de bens e serviços úteis à sociedade teriam todo interesse em contribuir para um sistema mais inteligente de alocação de recursos, pois são em boa parte vítimas indiretas do processo. Neste sentido, a pesquisa do ETH aponta para uma deformação estrutural do sistema, e que terá em algum momento de ser enfrentada.

 
E quanto ao que tanto preocupa as pessoas, a conspiração? A grande realidade que sobressai da pesquisa, é que nenhuma conspiração é necessária. Ao estarem articulados em rede, e com um número tão diminuto de pessoas no topo, não há nada que não se resolva no campo de golfe no fim de semana. Esta rede de contatos pessoais é de enorme relevância. Mas, sobretudo, sempre que os interesses convergem, não é necessária nenhuma conspiração para que os defendam solidariamente, como na batalha já mencionada para se reduzir os impostos que pagam os muito ricos, ou para se evitar taxação sobre transações financeiras, ou ainda para evitar o controle dos paraísos fiscais. O resultado é esta dupla dinâmica de intervenção organizada para a proteção dos interesses sistêmicos, resultando em corporativismo poderoso, e o caos competitivo que trava qualquer organização sistêmica racional.  gigantismo que abraça muito mais recursos do que a capacidade de gestão. Demasiado fechado e articulado para ser regulado por mecanismos de mercado, poderoso demais para ser regulado por governos eleitos, incapaz de administrar os gigantescos volumes de recursos que controla, o sistema financeiro mundial gira solto, jogando com valores que representam cerca de 14 vezes o PIB mundial.

 
O caos financeiro planetário, em última instância, tem uma origem bastante clara, de poucos atores. No pânico mundial gerado pela crise, debatem-se as políticas de austeridade, as dívidas públicas, a irresponsabilidade dos governos, deixando na sombra o ator principal, as instituições de intermediação financeira. No inicio do pânico da crise financeira, em 2008, a publicação do FMI Finance & Development estampou na capa em letras garrafais a pergunta “Who’s in charge?”, insinuando que ninguém está coordenando nada. Para o bem ou para o mal, a pergunta está respondida.

 
O estudo do ETH abriu uma janela importante para a abordagem científica do poder global das corporações, com implicações óbvias para as ciências econômicas, políticas, sociais, de relações internacionais e outras. A verdade é que temos ignorado o elefante que está no centro da sala.  

 

Fonte e Sítios Consultados  

http://www.outraspalavras.net/2011/11/23/a-rede-do-poder-corporativo-mundial/

16 de fevereiro de 2013

A Ética dá lucro?


A Ética dá lucro?


A Ética dá lucro?

Numa aula inaugural sobre Ética, com executivos de empresa, mal iniciava a exposição surge um questionamento radical: - “ ética dá lucro?, caso contrário, estaremos perdendo tempo falando sobre o tema em um MBA empresarial”!

Essa descrença sucedeu-se em intervenções análogas em várias ocasiões, sintetizando uma conclusão equívoca e distorcida do espírito corporativo, traduzindo espécie de vazio existencial, como se as organizações fossem um mero e cruel instrumento de fabricar dinheiro. A diretriz seria: fazer dinheiro, depois fazer mais dinheiro, muito dinheiro, pois com ele tudo se justifica.

Daí o paradoxo, que a prática demonstra ser de difícil compreensão face aos sucessivos fracassos: - a ganância matando a galinha dos ovos de ouro - a grande questão, pouco questionada, é a credibilidade. Você sente-se seguro em negociar com quem visa somente o ganho pessoal?

Quem foca o bem egoístico ignora a realidade que a empresa é mera abstração suicida sem o cliente. E que não há vida social sem um mínimo de consciência ética.
Ética Empresarial é razão de ser da Empresa

Ao dar inicio a um empreendimento, antes de pensar-se estritamente no negócio, pensa-se na oportunidade: - quem é o cliente e que produtos satisfazem suas necessidades. Sem pesquisar as potencialidades do empreendimento não se monta estratégias confiáveis de resultados - a consideração do negócio, sem a visão humanista da empresa, desqualifica-o e o torna aventura oportunista, em que ganhar o dinheiro fácil é a fantasia que antecipa o insucesso total, logo adiante.


A empresa é um variado conjunto de relações, todas envolvendo dinâmicas interpessoais: clientes, acionistas, empregados, parceiros, concorrentes, fornecedores, sociedade - onde pessoas interagem há limites a serem respeitados, sem os quais a relação é conflituosa e destrutiva. A “lei do cão” ou da “selva” significa construir sobre areias movediças, aproveitando a metáfora bíblica que recomenda que a casa seja construída sobre a rochaEsse chão sólido chama-se Ética da Vida.






Qual o Sentido Ético da Empresa?

Em primeiro lugar, a empresa tem uma missão definida - as responsabilidades empresariais decorrentes resumem-se em construir um empreendimento que importa na felicidade dos empreendedores, que só se consubstanciarão com a felicidade dos clientes, empregados e demais parceiros.

Só nessa dimensão de valor, a felicidade conquista a motivação maior do bem comum, que se traduz numa sociedade melhor, em que todos ganham. Isso não são quimeras, nem utopias. É o que deverá estar presente no espírito do empreendedor, independente dos ajustamentos necessários à realidade crua  - a missão da empresa é servir ao cliente e a sociedade, assegurando sua saudável continuidade, através de padrões de lucratividade sustentada.

Empresa e Lucro

Lucro é indicador de saúde empresarial.

Um empreendimento incompetente e não lucrativo não tem sustentabilidade e não realiza sua missão social. Tornam-se, inclusive, fator de injustiça social e de distorção ética, promovendo o desemprego, a competição desesperada e abusiva e as tramoias para subsistir a qualquer preço. É o que a realidade comprova, quando o empreendimento torna-se aventureiro.

O lucro é, todavia, meta do negócio, não objetivo de empresa, que é prestar o bom serviço ao cliente. Esse bom serviço implica a realização de negócios e plena satisfação do cliente que são remunerados através do lucro.
Ética do Lucro

Para a ética dar lucro é necessário observar a Ética do Lucro.


O lucro deve submeter-se ao teste das quatro destinações éticas, atendendo concreta e simultaneamente aos fatores: Empresa, Capital, Trabalho, Comunidade.


Empresano sentido de que uma parte do lucro deve estar destinada ao investimento na segurança e desenvolvimento empresarial; outra ao capital, remunerando aos investidores, que correm o risco dos negócios; outra ao trabalho, recompensando aqueles que efetivamente contribuem com seus esforços para que o lucro aconteça e, fechando o ciclo, a comunidade, correspondendo à responsabilidade social da empresa na melhoria das condições socioambientais. Não entendido dentro dessas quatro dimensões, o lucro tende a ser exploratório e antiético, pois não atende ao princípio do bem comum.

Sintetizando: - ninguém, em sã consciência, quer realizar negócios com pessoas e organizações não éticas. Hoje, cada vez mais, o cliente exige qualidade do produto e excelência nos serviços. É na confiança mútua que se constrói a relação duradoura. Nenhum empreendimento resiste à decepção continuada. O conceito público é que fortalece os negócios e abre as linhas de crédito ao futuro.


2ª ABORDAGEM

Em síntese, qual o entendimento sobre Ética Corporativa?

- Ética Corporativa é a maneira de ser empresa, não como um mero instrumento de negócios, mas a organização que, através de ações negociais, realiza o empreendimento reconhecido como socialmente justo e necessário. A corporação empresarial ética não é um mito, nem recurso publicitário, mas é o que a justifica e garante sua perenidade. Mesmo o mercado está a toda hora dizendo isso – quem não cuida concretamente de sua imagem institucional, vai desaparecer; é uma questão de tempo.


Como se realiza a Ética Corporativa?

- Tudo começa pela conscientização corporativa – é fundamental que haja o que denominamos de verdade comum, a compreensão coletiva dos valores e princípios que geram comprometimento com a missão empresarial. Esse é um trabalho permanente de educação corporativa. O instrumento básico é a constituição de um Comitê Estratégico – um espaço próprio ao exercício do pensamento estratégico, pois nas organizações a competição obsessiva inibe o pensar, condicionando à ações reativas – o agir/ pensar ao invés do pensar/ agir. Outro aspecto relevante são Programações Educacionais focadas na competência corporativa – denominamos assim o desenvolvimento sistemático do perfil profissional da empresa, as qualidades e qualificações que determinam um desempenho eficaz.

A corporação ética tem compromisso com a competência, pois a incompetência é a raiz de todos os males, aí incluindo até as boas intenções. A inteligência coletiva resulta de investimento contínuo em maximizar as competências do líder de líderes, com foco na liderança integrada – não basta ter bons líderes é essencial que eles estejam integrados por uma vontade comum, senão ocorre a maior imoralidade nas organizações: os feudos, com a fragmentação de poderes. Finalmente, uma corporação ética tem um planejamento corporativo estratégico integrado, realizado coletivamente. Não é um convencional planejamento estratégico, de índole operacional, mas um exercício global reflexivo, onde valores, análises críticas, objetivos e metas resultem do pensar coletivo. É no saber pensar estrategicamente em equipe que está à essência da competência e da corporação ética.




















Fonte e Sítios Consultados


Por Francisco Gomes de Matos - Autor do livro “Ética na Gestão Empresarial”, editora Saraiva, 2012, 2ª edição.



15 de fevereiro de 2013

Casos de Sucesso Empresarial


Casos de Sucesso Empresarial

 
Bombril

 
Há 60 anos Roberto Sampaio Ferreira, em sua visão de mercado, percebeu o imenso potencial de um produto que começava a ser fabricado nos Estados Unidos: a lã de aço. Até então um produto importado, caro e pouco acessível. Em 14 de janeiro de 1948, Roberto iniciou a fabricação da lã de aço com a fundação da empresa Abrasivos Bombril, no bairro do Brooklin em São Paulo. O lançamento da lã de aço Bombril foi uma revolução para o dia-a-dia das atividades domésticas. Logo virou o “queridinho” das donas de casa, porque, além de polir panelas, o produto limpava vidros, louças, azulejos e ferragens, ficando conhecido como “1001 utilidades”. Somente naquele ano, foram vendidas 48 mil unidades.

Como inicialmente o produto era vendido solto, não havia diferenciação a não ser pela qualidade de Bombril. Foi aí que a empresa começou a usar um pequeno selo vermelho. Começava então a entrar na cabeça dos brasileiros uma marca que se tornaria inesquecível. Paralelo a isso, o rádio estava no auge e a Bombril lançou o programa “Gente que brilha” na rádio nacional. Os jingles da Bombril se tornaram muito famosos. Já na década de 50 com a recém-chegada televisão ao Brasil, a empresa marcou presença com o programa “Cirquinho Bombril”. Rapidamente a atração se firmou como um grande sucesso da TV brasileira. As suas promoções também marcaram época. Nos anos 60 uma promoção começou sorteando um carro por mês. O sucesso da estratégia foi aumentando até chegar a três carros sorteados mensalmente. No final da promoção, quase uma centena de carros tinham sido sorteados.

Entre 1961 e 1973, a Bombril cresceu e iniciou a incorporação de outras empresas, entre elas: a Companhia de Produtos Químicos – Fábrica Belém, dona das marcas Sapólio e Radium, que virou a linha Sapólio Radium; a Indústria de Lã de Aço Mimosa Ltda., do Rio de Janeiro; e a Q’Lustro, empresa que detinha aproximadamente 25% do mercado nacional de lã de aço.

Em 1978 entrou no ar o primeiro comercial da campanha que se tornaria um ícone da publicidade mundial, uma campanha que fez história e bateu recordes. Criada por Washington Olivetto e Francesc Petit e estrelada pelo brilhante Carlos Moreno. Com o comercial introduziram uma figura que representava as mudanças comportamentais da época. Neste período, a sociedade viu uma mudança de valores sendo registrada pela publicidade. O fato é que as mulheres, em especial, começavam a valorizar mais homens com um quê de desprotegidos, tímidos ou carentes em detrimento do estereótipo machão e atlético, “símbolo” de força e segurança. O comercial seguia um perfil acolhedor, quase íntimo. Falava abertamente com o público, usando uma comunicação direta, espontânea e sincera. Logo após o lançamento da campanha as vendas da lã de aço Bombril chegaram à marca de 420 milhões de unidades.

Graças à enorme visibilidade proporcionada pelo sucesso dos novos comerciais, a empresa iniciou a expansão de sua linha de produtos sob a marca BOMBRIL. Novos produtos, em diferentes segmentos, foram introduzidos no mercado, como: detergente líquido (Limpol), desinfetante (Pinho e Kalipto), amaciante (Mon Bijou), além de esponjas de lã de aço com sabão, palhas de aço, sabão em barra, limpadores, panos de limpeza, inseticidas e desodorizadores de ambiente.

Em 1984 a empresa abriu capital e virou a Bombril S/A, passando a ter ações negociadas na Bolsa de Valores. A partir da abertura de capital a sorte da Bombril começou a mudar. Primeiro, foi a briga entre os três filhos do fundador Roberto pelo controle da empresa. No meio da disputa, surgiu o empresário italiano Sergio Cragnotti e levou a parte dos irmãos de Ronaldo. Por um curto espaço de tempo, tornou-se sócio de Ronaldo até que arrematou também sua participação, mas não pagou. Na Itália, Sergio Cragnotti foi acusado de calote e a empresa sofreu intervenção do governo. A empresa passou a ser presidida por um interventor nomeado pela Justiça. A marca que virou sinônimo de uma linha de produtos perdeu o rumo pela má administração e entrou em declínio com a entrada de novos concorrentes, dentre eles a Assolan. A Bombril nunca havia passado por crise semelhante à dos últimos anos. Em 2003, no auge da crise financeira, quando foi instaurada a administração judicial, a Bombril estava sem crédito algum na praça, com 12 pedidos de falência, mais de 500 títulos protestados e sem dinheiro em caixa para honrar sequer os salários.




Para surpresa geral, em 2004 Carlos Moreno se despediu da Bombril em um comercial no qual dizia: “Toda vez que você usar um produto BOMBRIL você vai lembrar um pouquinho de mim”. A separação foi curta. Em 2005, ele retornou ao seu posto de garoto Bombril. No ano seguinte, o personagem fez um retorno triunfal e prova mais uma vez que é o garoto-propaganda mais querido do Brasil. A principal “estrela” do mercado de lã de aço brasileiro voltou às telas de TV para brilhar ao lado de ícones nacionalmente conhecidos.

Há algum tempo Ronaldo Sampaio Ferreira reassumiu o comando da companhia. Desde então, promove uma “faxina” em seu interior. Já no ano passado a reversão do quadro de crise transformou o resultado da “faxina” em um lucro de R$ 90 milhões. O empresário lançou produtos, substituiu a diretoria, equacionou dívidas e está investindo R$ 40 milhões nas linhas de produção.

A Bombril é uma empresa que, apesar de ter passado por momentos críticos em sua história, possui duas características exclusivas: o poder da marca e o enorme orgulho que os funcionários têm em trabalhar na empresa, evidenciadas em várias pesquisas de clima. Hoje a companhia é a principal fabricante de lã de aço do país e uma das mais tradicionais empresas de produtos de limpeza doméstica. Com uma participação estimada em mais de 70% do mercado de lã de aço, as perspectivas de crescimento são extremamente otimistas. Tudo isso só foi possível devido ao valor atestado pelos seus consumidores a marca Bombril. Há poucos logotipos no mundo com tamanho poder.

 



Americanas
 

A história das Lojas Americanas teve o Brasil como palco quase que por um acaso. Os americanos John Lee, Glen Matson, James Marshall e Batson Borger partiram dos Estados Unidos em direção a Buenos Aires com a ideia de lançar uma loja com preços baixos, no modelo que já fazia sucesso nos Estados Unidos e na Europa no início do século. No navio em que viajavam, conheceram dois brasileiros que os convidaram para conhecer o Rio de Janeiro. Na visita ao Rio, os americanos perceberam que havia muitos funcionários públicos e militares com renda estável, porém com salários modestos, e a maioria das lojas não eram destinadas a esse público. As lojas existentes, em geral, vendiam mercadorias caras e especializadas, o que obrigava uma dona de casa a visitar diferentes estabelecimentos para fazer as compras.

E foi assim que decidiram que o Rio de Janeiro era a cidade perfeita para lançar o sonhado empreendimento - uma loja de preços baixos para atender àquela população “esquecida” e que vendesse vários tipos de mercadorias. Eles desejavam oferecer uma maior variedade de produtos a preços mais acessíveis. Assim, no ano de 1929, inauguraram a 1ª Lojas Americanas, em Niterói (RJ), com o slogan “Nada além de 2 mil réis”. A palavra “Loja”, no nome da empresa, foi uma novidade que designava um novo estilo de vendas, diferente dos estabelecimentos da época, denominados “casa”. Nascia ali um conceito vencedor que iria conduzir toda a trajetória da empresa.

As Lojas Americanas passa a atuar como uma cadeia de lojas de departamento de descontos, sendo a principal característica desse modelo a garantia de produtos de grandes marcas com preços competitivos em relação à concorrência. Na busca por uma loja sem estoques, foram criados os centros de distribuição, os CDs, localizados no Rio de Janeiro, São Paulo e Recife. Com o uso dos CDs foi possível a diminuição dos estoques e perdas, além da otimização da distribuição dos produtos através do fornecimento diário para as lojas, garantindo os produtos na hora certa e na quantidade adequada. Além disso, todas as lojas e centros de distribuição são interligados em tempo real, permitindo um total controle de operações.

No final do ano de 1999 a empresa iniciou a venda de mercadorias através da Internet criando a controlada indireta Americanas.com. Apesar de ter entrado no mercado já tarde, em uma época em que explodia a concorrência do comércio eletrônico, ela cresceu rapidamente com uma grande aceitação do público brasileiro. Lançou o primeiro sistema de cobrança de cartão de crédito online do país, além de uma logística que permite entregas rápidas: em torno de 48 horas para qualquer parte do Brasil. O nome da Lojas Americanas ajudou a alavancar os negócios por ser um nome já consolidado no mercado e por já haver uma confiança depositada nele pelo público. Atualmente oferece mais de 30 categorias de produtos, tais como eletrônicos, CDs, DVDs, informática, eletrodomésticos, livros, games, brinquedos, papelaria, perfumaria e vinhos, entre outras.

O ano de 2003 teve como principal característica a aceleração do programa de expansão. Com o objetivo de expandir a rede de lojas, foram inauguradas 13 lojas convencionais, fortalecendo a presença da companhia em mercados importantes das regiões Sudeste e Sul do país. O conjunto de inaugurações contemplou também a abertura, no Rio de Janeiro, das três primeiras lojas “Americanas Express”, concebidas segundo o “conceito de vizinhança”. São lojas compactas, com sortimento selecionado, mas com os mesmos padrões de qualidade e preço que diferenciam a atuação de Lojas Americanas.

O varejo brasileiro apresenta um cenário extremamente competitivo, no qual grandes grupos nacionais e estrangeiros estão adquirindo cadeias menores, com o objetivo de obter economias de escala e aumentar a sua participação de mercado. Estes investimentos em expansão estão sendo acompanhados por outros na melhoria dos processos de logística e tecnologia da informação, evidenciando o foco na melhoria da eficiência operacional. Buscando promover a evolução do seu negócio e acompanhar o ritmo do varejo no país, em 2005 a Lojas Americanas adquiriu o canal de TV e site de comércio eletrônico Shoptime e realizou uma joint venture com o Banco Itaú, criando a Financeira Americanas Itaú – FAI, ou Americanas Taií.
 
 

Em 2006, dando prosseguimento as operações para a geração de valor da marca, foi criada uma nova empresa, a B2W – Companhia Global do Varejo, produto da fusão Americanas.com e do Submarino. No ano seguinte as Lojas Americanas anunciou a aquisição da BWU - empresa detentora da marca BLOCKBUSTER® no Brasil - e somou mais 127 lojas à sua rede. Com as novas aquisições e a expansão da sua atuação no mercado, a Lojas Americanas garantiu opções de venda via internet, televendas, catálogos e TV, para um público potencial de 43 milhões de brasileiros. Escala e estrutura de custos colocaram a empresa numa posição de destaque frente ao tradicional varejo do país.

Com 78 anos de vida, a empresa conta com 393 lojas nas principais cidades do país. A rede comercializa mais de 60.000 itens de 4.000 fornecedores diferentes, o que faz com que a Lojas Americanas detenha uma grande participação do comércio brasileiro de brinquedos, bomboniere, lingerie e CD’s. Atualmente é considerada uma das melhores pedidas entre os ativos do setor e recebe recomendação de “compra” pelos especialistas do mercado. O preço-alvo de suas ações era de R$ 22,59 em dezembro de 2008, valor gerador de grande potencial de valorização para o ano vigente. Tudo isso se deve a importantes pilares de expansão estabelecidos na empresa: número de habitantes, perfil do consumidor, integração com localização e logística.

 

Fonte e Sítios Consultados

Competências Profissionais mais Requeridas pelas Empresas


Algumas das competências profissionais mais requeridas pelas empresas

 

Na Era do Conhecimento, as empresas têm se preocupado em mapear as competências dos profissionais fundamentais ao desenvolvimento dos negócios. Cada organização tem necessidades diferentes quanto à formação e características comportamentais dos colaboradores, porém, algumas delas são comuns e muito requeridas.

As competências necessárias às atividades de uma companhia de telemarketing serão diferentes das que são relevantes para uma indústria ou uma consultoria, por exemplo. Mas, logicamente, existem algumas competências que são comuns e devem ser buscadas ou desenvolvidas, sendo que a principal delas é a pro atividade”.  
 
 


Especialistas elencaram quais as sete competências comuns mais desejadas:


Proatividade: É a capacidade de agir se antecipando aos fatos e não de forma reativa. Nesse caso, o profissional está ciente da sua responsabilidade em relação aos resultados e também aos fracassos.


Planejamento: Saber quais são os objetivos dos projetos ou dos negócios e como atingi-los.


Priorização: Habilidade de eleger as prioridades no trabalho, começando o trabalho com as atividades mais importantes e urgentes e, depois, passando para as que podem esperar mais ou são menos relevantes


Companheirismo: O relacionamento entre subordinados e líderes, assim como com clientes, fornecedores e demais stakeholders (partes envolvidas com o negócio) deve ser de ganha/ganha. O respeito mútuo é importante, assim como todos devem ganhar. Deve-se abandonar a ideia de tirar vantagem a todo custo.


Escuta empática: Saber ouvir e se colocar no cular dos outros. É preciso primeiro compreender para depois ser compreendido. Segundo Kretly, pessoas que desenvolvem essa competência costumam ser mais eficazes na vida profissional e pessoal.


Sinergia: É preciso conseguir trabalhar em grupo, de maneira sinérgica, porque, assim, as chances de sucesso e ampliação de resultados são maiores. Trata-se de celebrar as diferenças. As pessoas diferentes se completam, geram algo muito maior.


Renovação contínua: É a capacidade de se renovar fisicamente, isto é cuidar do corpo e da vestimenta; de se renovar mentalmente, ao ler bons livros, jornais e buscar cursos e treinamentos constantemente, além de se renovar emocionalmente, a partir de novas amizades e do relacionamento com a família, permitindo-se a ter férias e etc.

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·      12 competências profissionais

O teste Disc é uma avaliação de comportamento consagrada, utilizada por empresas de todo o mundo para avaliar perfis psicológicos de funcionários e candidatos. "A Disc é uma ótima ferramenta quando combinada com outras variáveis, não deve ser usada sozinha", diz o diretor de RH da Eternit, fabricante de telhas e caixas d’água, de São Paulo, que utiliza o teste há mais de cinco anos.

Na reportagem ‘Que tipo de profissional é você?’, da revista VOCÊ S/A, foi apresentado um retrato do profissional brasileiro e dos perfis de analista, gerente, diretor e presidente.

 
 - abaixo 12 competências profissionais -

 
Determinação
É agir de forma direta e ter dificuldade de ouvir as pessoas. O profissional muito determinado não é sociável e toma decisões impopulares.

Individualismo
Quando os interesses pessoais impulsionam o profissional a fazer aquilo que deseja. Sua principal fonte de energia são seus objetivos.

Autonomia
Característica de quem age de acordo com aquilo que acha correto, sem esperar pela opinião de terceiros. Pessoa que tem um ponto de vista forte.

Persuasão
É procurar sempre convencer os demais de suas ideias e persuadi-los sobre seu ponto de vista.

Intuição
Quem tem essa característica acredita firmemente em sua intuição e é regido por ela para tomar decisões na maioria das vezes.

Persistência
Perfil de quem foca o caminho a que deseja chegar e fecha os olhos para tudo o mais que possa tirá-lo de sua meta.

Sociabilidade
A pessoa sociável procura estar bem com todos e tende a não tomar atitudes que possam gerar conflito. Quem é sociável não costuma agir por impulso.

Dependência
É esperar ter certeza para agir. A motivação da pessoa depende muito de estímulos dos outros e do que percebe do meio.

Obediência
É estar em sintonia com os procedimentos. Essa característica leva o profissional a seguir as regras e as normas vigentes.

Consideração
Quem tem consideração ouve as pessoas, leva em conta seus pontos de vista, cede, compõe, não tenta impor. Tem empatia.

Objetividade
É não dar ouvidos à intuição e trabalhar somente com dados exatos. O profissional precisa de dados e fatos que comprovem e sustentem a ação que tomará.

Sensibilidade
É observar tudo a seu redor. Reavaliar o que está fazendo quando notar algo novo. Parar para alinhar os planos e, então, tomar uma decisão.



 
Fonte e Sítios Consultados



 

A qualidade do atendimento corporativo ao cliente


A qualidade no atendimento ao cliente

        As empresas só existem enquanto empresas se houverem clientes dispostos a comprar o seu produto ou serviço. Ponto. Não há como discutir com essa realidade.

Mas, surpreendentemente, existem empresas e alguns profissionais (médicos, por exemplo), que ignoram solenemente essa máxima.  

Para quem quer realmente melhorar a qualidade da relação com o cliente destacamos 9 dicas de como aumentar a qualidade no atendimento ao cliente e mante-lo em sua rede:




  1. Demonstre ao cliente que sua empresa tem interesse em resolver o problema dele, independentemente de quem tem razão ou não. Afinal, certamente existem várias empresas do segmento em que você atua, mas cliente é cada um de uma forma, com sua importância singular;
 

  1. Sempre demonstre que a empresa possui limites – técnicos, contratuais, de prazos – mas que possui a clara visão de como poderá ajudá-lo ou ao menos se esforçar para que ele seja prontamente atendido no que deseja;

 

  1. Siga um roteiro de atendimento previamente traçado, mas nunca cansativo e sem sentido/ neste atendimento faça perguntas específicas sobre o problema do cliente para identificar a necessidade dele;
 

  1. Durante o atendimento ao cliente, reproduza o discurso dele com suas palavras para confirmar o seu entendimento. Isso demonstrará que você dedicou seu tempo e atenção a ele;
 

  1. É bom dar sugestões para solucionar a questão, com base em sua própria experiência – não no que você acha que o cliente quer ouvir. Essa atitude irá gerar relacionamento direto com ele, por meio da identificação. Ele verá que do outro lado da linha existe uma pessoa que já passou pela mesma questão;
 

  1. Cada situação requer uma urgência de atendimento que a situação necessita. Forneça sempre o retorno de como está o andamento daquele atendimento, para tranquilizar o cliente. O cliente não tem a obrigação de entrar em contato com o atendimento para acompanhar o status, mas a empresa sim é responsável por satisfazer esse consumidor e se esforçar para fidelizá-lo;
  

    7. Somente prometa o que a empresa poderá cumprir;

 

  1. Em várias ocasiões, o cliente só quer ser ouvido: mesmo que a situação já tenha sido solucionada, ele quer falar a respeito ou confirmar se essa solução foi a mais acertada. A empresa deve sempre ouvir o que os clientes têm a dizer;

 
  1. A empresa nunca deve demonstrar que quer se livrar daquele problema, fato muito comum nos atendimentos telefônicos corporativos aqui do Brasil. O papel de uma boa empresa é mostrar interesse e empenho em solucionar uma questão, e não economizar tempo para ‘se livrar daquele abacaxi’.

 

Parece muito fácil todo esse processo, e até é, mas exige comprometimento e respeito pelos consumidores. E nesta hora é bom lembrar-se da Missão da Empresa.

 

Fonte e Sítios Consultados

http://portalcallcenter.consumidormoderno.uol.com.br/gestao/melhores-praticas/9-dicas-para-aumentar-a-qualidade-no-atendimento-ao-cliente

 
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