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Administração no Blog

Conteúdos de Administração e assuntos atuais.

4 de março de 2021

Pilares da Administração

 





      Jules Henri Fayol (saiba mais sobre a obra do Fayol neste link https://administracaonoblog.blogspot.com/2017/04/teoria-classica-de-henri-fayol.html) disse na sua teoria (teoria clássica da administração) quais eram os quatro (4) pilares principais da administração. São eles: Planejar, Organizar, Dirigir e Controlar. Nessa postagem iremos tratar sobre isso.



Planejamento

     É importante planejar os meios e os recursos que serão utilizados na realização de qualquer objetivo, e esse planejamento ‘pode e deve’ ser feito em etapas, o que tornará esse procedimento sistemático mais eficiente. Primeiro deve-se analisar os objetivos e fazer uma lista deles e que outras atividades serão necessárias para completar os objetivos. Uma técnica muito usada nesta etapa é o brainstorming (Brainstorming nesse link http://administracaonoblog.blogspot.com/2021/03/brainstorming-o-que-e-como-se-faz-para.html
). Desse modo existirá uma previsibilidade das atividades que terão que ser feitas e quais os inconvenientes que podem surgir.

 

    Após esta análise deve-se planejar o tempo que será gasto em cada uma das atividades. A programação do tempo pode ser feita com o auxílio de diagramas, organogramas, cronogramas e tabela indicativas de tempo. O planejamento de recursos também é outro ponto muito importante. Neste planejamento é preciso reunir os recursos necessários para a realização das atividades como mão-de-obra, material permanente (equipamentos), material de consumo (combustível), serviços (viagens, serviços técnicos) e outras despesas (impostos, taxas), bem como a quantidade necessária e o tempo de uso de cada uma - antes de completar o planejamento deve-se incluir a avaliação de riscos. Como toda a atividade inclui seus riscos de realização, o plano deve conter medidas de contingência para os empecilhos previstos. Para uma melhor análise dos riscos, deve-se separá-los em categorias. Elabora minuciosamente as atividades a serem realizadas, o que torna mais segura a realização dos objetivos, já que prevê os custos, o tempo e os riscos envolvidos.

 





Organização

   A organização é um requisito fundamental para a obtenção do sucesso, em qualquer tarefa, é preciso manter um tudo em ordem e sob o alcance no menor tempo possível e para isso existem boas ferramentas da Qualidade para que essa “organização” possa ser perfeita.




Liderança

    Em outros tempos era comum que um colaborador que se destacava em uma atividade técnica ou por tempo de casa fosse promovido para uma posição de liderança, mas na hora do “vamos ver” é fato que ele não estava preparado – e nesse exato momento era identificado um problema: acabamos de perder um grande colaborador técnico e ganhamos um péssimo líder.



Os pilares de sustentação de uma liderança eficaz são atitudes básicas que o um líder deve adotar, para que se possam gerar ótimos resultados para a organização. Em seguida apresentaremos nove pilares:

 

·        Respeito da equipe – lembre-se: primeiro você demonstra o seu respeito para com as pessoas e só depois, você será respeitado;

 

·        Atenção aos colaboradores – demonstre seu carinho e preocupação por suas virtudes e defeitos. Cabe aqui salientar que estamos tratando de pessoas, que em algum momento irão cometer erros. Aproveite essas falhas como uma fonte de aprendizado;

 

·       Sinceridade – ninguém espera um líder super-herói, mas que seja sincero e honesto em sua postura e atitudes. Você deve ser um espelho para a sua equipe;

 

· Liderança pela influência – quem conquistou a sua posição através de muito trabalho, dedicação e suor é capaz de conseguir influenciar os seus colaboradores a ter a mesma postura;

 

·        Humilde – Todo líder eficaz possui essa qualidade – a humildade faz com que as pessoas abracem e briguem por suas ideias. Só quem é humilde é capaz de reconhecer que está sujeito a erros e reconhecê-los e agindo assim só trará mais credibilidade junto à equipe. Existem líderes que quando erram, por medo ou receio, não reconhecem a sua falha e ainda tentam empurra-la para os colaboradores, isso é o verdadeiro sinal de fraqueza e falta de humildade. O líder eficaz sabe que está sujeito a erros. Lembre-se: quando você errar, assuma suas responsabilidades e monte um procedimento para que não aconteça novamente;

 

·       Reconhecer os acertos de sua equipe – o melhor momento para brindar o sucesso é na hora que ele acontece. Quando um colaborador acerta ou conclui uma tarefa que fará toda a diferença, não tenha medo de reconhecê-lo perante os outros colaboradores. Essa é uma atitude em que o colaborador se sentirá importante para a equipe e que seu trabalho faz a diferença;

 

·   Manter um clima leve e de harmonia na equipe – nunca deixe que a tensão dos negócios da empresa tome conta do dia-a-dia. Não é nada inteligente deixar que as pessoas se sintam num campo de concentração;

 

·Transparência – evite que fofocas rondem o seu caminho. Sendo transparente, os colaboradores irão lhe procurar para tirar dúvidas e obter informações. Assim você não deixará espaço para a ‘rádio-peão’, que pode acabar com a liderança eficaz e seus resultados. O colaborador tem que se preocupar com o que realmente interessa que é fazer o seu trabalho com a máxima eficiência e não ficar preocupado com fofocas e intrigas que não leva a equipe a lugar nenhum;

 

·  Sirva à sua equipe – Não é demérito algum servir aos colaboradores. Muito pelo contrário! Quando criamos um clima de servidão em nosso setor, estamos sinalizando a todos que não só o atendimento aos clientes externos é importante, mas o cliente interno também tem que ser atendido com a máxima eficácia possível, para que a organização possa crescer e ter reconhecimento do mercado em que está inserida. Servir é superar as expectativas de todos que necessitam de nós, internamente e externamente. Na equipe podemos servir de diversas formas (ensinando, treinando, lutando para melhorar as condições de nossos colaboradores, reconhecendo-os e corrigindo-os através de feedbacks, desafiando-os etc.). É claro que existem diversos pilares de sustentação para a liderança; foram listados aqui os que mais costumam acabar com o líder em seu dia-a-dia. O importante é ter em mente que estamos lidando com pessoas que possuem sentimentos e anseios pessoais e profissionais.






Controle

    Quando não se sabe o quanto gastamos, fica impossível saber se estamos ganhando alguma coisa, esse é o sinal que não existe um controle. E essa é a razão de que é preciso existir um monitoramento, acompanhamento, Sempre! Afinal, no mínimo descuido, qualquer empresa pode perder o rumo e descambar ladeira abaixo. O controle dentro da administração foi mencionado por Fayol, em Teoria da Administração Científica, como uma das cinco funções primordiais da administração (
Veja mais neste link https://administracaonoblog.blogspot.com/2020/09/henri-fayol-e-sua-teoria-classica-da.html); de tal forma que a sua inexistência ou deficiência tem reflexos negativos nas demais funções (planejamento, organização e liderança), resultando na ineficácia e ineficiência da instituição.

 

 







Fonte e Sítios Consultados


 https://pt.linkedin.com/pulse/pilares



23 de fevereiro de 2021

Hospedagem na Nuvem – saiba mais sobre

 




O fato é que a hospedagem na nuvem é uma solução que vem crescendo cada vez mais no mercado. Afinal, com tantas informações e softwares que precisam ser hospedados, sem falar no crescimento do trabalho remoto, é preciso encontrar uma forma eficiente de armazenar e permitir acesso a todas as soluções que a empresa usa - por ser uma solução bem nova, a hospedagem na nuvem acaba gerando dúvidas para os gestores que consideram esse caminho. Então, se você quer inovar na sua empresa, encontrar uma solução mais eficaz e com um custo mais acessível, continue lendo o post. Confira as principais dúvidas frequentes sobre hospedagem na nuvem.

 

Veja o que é a nuvem - começando pelo básico, afinal, muita gente ainda não sabe muito bem o que é a nuvem e encara isso como um conceito abstrato. Essa, na verdade, é uma metáfora, uma visualização dos servidores remotos que são usados para armazenar arquivos, sites ou programas. Ou seja, em vez de armazenar os arquivos na estrutura própria e fechada, os ativos ficam em um servidor separado, que pode ser acessados por aqueles que têm permissão.

 

Saiba como é feita a hospedagem na nuvem - existem basicamente três formas de hospedagem na nuvem. A primeira é contratar uma empresa especializada e seus ‘grandes’ data centers. Assim, toda a infraestrutura fica na nuvem, e a empresa é responsável pela manutenção. Essa é a nuvem pública. Outra opção é ter uma infraestrutura de data center dedicada apenas para ele. Isso pode ser feito tanto com uma infraestrutura interna, ou com um data center no mercado. É uma opção que traz mais segurança e ajuda a restringir o acesso aos dados. Essa é a nuvem privada. Por fim, também existe uma opção híbrida. Com ela, você pode fazer uma infraestrutura menor, deixando no local apenas o que é essencial para o negócio. O restante pode ficar na nuvem pública sem maiores problemas. A solução é conhecida como nuvem híbrida.



 


É seguro essa hospedagem na nuvem?  Na verdade, hospedar na nuvem tende a ser mais seguro do que a alternativa. Uma empresa de hospedagem foca todos os seus esforços em criar inúmeras ações de segurança, desde backup, até firewalls e criptografia. Como é uma organização com total expertise e foco no assunto, a competência para isso é maior. Imagine que você precisa fazer o transporte de uma carga preciosa e valiosa pelas rodovias brasileiras. O que é mais seguro? Contratar uma empresa especializada em segurança ou fazer isso você mesmo?

 

Veja as vantagens de hospedar na nuvem - Existem diversos benefícios de hospedagem na nuvem e um dos maiores têm ligação direta com a dispensa ou redução da necessidade de um servidor interno. Essa solução significa gastos com máquinas, eletricidade, uma equipe para fazer manutenção e instalação e muito mais. Além disso, a nuvem tem uma escalabilidade muito maior. Se a sua empresa cresce, você precisa redesenhar toda a infraestrutura para suportar a nova demanda. Com a nuvem, basta entrar em contato com a empresa que contratou e aumentar o volume de banda disponível. Por fim, como a nuvem não está atrelada a um servidor físico, pode ser acessada a qualquer momento e de qualquer lugar do mundo. A empresa pode seguir a tendência de abandonar os escritórios e programar o home office ainda mais facilmente.

 

 

E o preço para hospedar na nuvem? A demanda por serviços de hospedagem na nuvem tem aumentado cada vez mais. Logo, isso acaba gerando uma queda natural dos preços, já que a oferta também está crescendo. Além disso, uma das grandes vantagens da nuvem é sua flexibilidade. Ao fazer um contrato com a empresa, você pode contratar exatamente o que precisa, pagando um valor muito justo. Se precisar aumentar ou diminuir a banda, dependendo da demanda do seu site, por exemplo, pode fazer isso também sem nenhum problema. Pacotes podem ser mudados a qualquer momento, ou até mesmo variar de acordo com a época do ano.

 

Posso hospedar tudo na nuvem?  É certo que sim. Começando pela hospedagem de site. Praticamente qualquer site pode ser hospedado na nuvem, independentemente do seu tamanho. Como mencionado acima, o interessante é contratar planos que cubram bem os picos de acesso. Já os programas e serviços mais pesados usados por uma empresa, também podem ser armazenados na nuvem. Além das opções públicas e privadas, data centers virtuais e servidores dedicados permitem rodar até mesmo os programas mais pesados, com facilidade. Como isso pode ser um pouco mais complexo, o ideal é fazer aos poucos e contar com um especialista técnico que ajude a fazer a transição.

 



E se a internet cair?  Se a sua internet cair, a nuvem não poderia ser acessada, o que seria bem prejudicial. Porém, isso é fácil de ser resolvido. É provável que a sua empresa não consiga, ou tenha muitas dificuldades de trabalhar sem a internet, fazendo você já ter que adotar uma solução de backup. Você deve ter um segundo plano de internet alternativo ou um 4 ou 5G pronto para complementar a demanda caso a rede principal caia. Essa é uma ótima dica independente do uso da nuvem.

 

Preciso de qual infraestrutura na empresa?   Depende. Ao hospedar na nuvem, o maior poder de processamento é no servidor. Logo, as máquinas na empresa não precisam ser as mais potentes. O ideal é que o plano de banda larga seja veloz e as máquinas existentes tenham uma configuração mínima para acessar a solução. Você pode descobrir isso conversando com o provedor.

 

Quais outros recursos existem além da hospedagem na nuvem?  Isso varia muito dependendo da empresa com a qual você contratou o serviço, mas a resposta é quase sempre sim. Uma solução dessas oferece serviços de backup, relatórios de performance, além de um suporte personalizado. É importante prestar atenção especial nesse último, pois ter um bom suporte é essencial em qualquer iniciativa de TI. Essas são algumas das dúvidas mais frequentes sobre hospedagem na nuvem, para quem está começando a conhecer e querer mergulhar a fundo no assunto. Como ficou claro, é um processo extremamente vantajoso, podendo ser usado por empresas dos mais diversos tamanhos. Então, se você quer inovar e otimizar os recursos da sua organização, vale a pena conhecer mais.

 






Fonte e Sítios Consultados

https://www.eveo.com.br

 


12 de fevereiro de 2021

MUNDO PÓS-PANDEMIA, COMO SERÁ?



     É fato que a vida humana será diferente depois dessa pandemia do Covid-19 - um comportamento mais digital das pessoas e das empresas veio pra ficar depois desta crise. Mas, será que percebemos o que mudou em nossas vidas? Não estamos falando apenas das alterações da rotina causadas pelos dias de isolamento, em que não podíamos sair de casa para caminhar ou encontrar com os amigos. O fato é que essa crise mundial terá um impacto prolongado sobre o comportamento das pessoas e não há nenhum exagero em dizer que esse momento está gerando mudanças permanentes na forma de como nos relacionamos, consumimos, trabalhamos e fazemos negócios. Mas esta não é a primeira crise que vivemos tudo bem que não foram crises tão graves como essa que estamos vivendo. Especialmente aqui no Brasil – mas vamos voltar às duas últimas décadas e lembrar que passamos por algumas crises econômicas, como: 

• O crash da Nasdaq e 11 de Setembro em 2001,

 • A crise do subprime em 2008, 

• A recessão no Brasil em 2015/2016).



    Também é verdade que passamos a utilizar algumas tecnologias que nunca imaginamos – apenas para exemplificar isso, vamos falar sobre o iPhone, que existe há pouco mais de 10 anos apenas, e hoje em dia é 'quase' impossível imaginar um mundo sem os smartphones. Hoje em dia ‘quase’ tudo pode ser feito por esse meio de comunicação afinal, estamos vivendo num mundo de pandemia onde tudo funciona por meio de agendamentos. Ou seja, até que todos estejam vacinados e até mesmo depois disso, a vida humana será uma vida agendada, programada para evitar aglomerações. Mesmo que os brasileiros sejam um povo avesso a cumprir horários e ou fazer reservas em restaurantes, esta será uma mudança cultural grande, mas inevitável.

    É bom que todos entendam que o mundo mudou e aquela vida antes do ‘coronavírus’ já não existe mais. Essa Pandemia marcou o fim do século 20 como nós conhecíamos, podemos afirmar que esse foi um marco no tempo, afinal, o ser humano sempre utilizou um marcador de tempo: virou o século, tudo mudou. Se bem que estamos percebendo que isso não funciona assim, é a experiência humana que constrói o tempo – perceba que o século 19 terminou com a Primeira Guerra, com mortes, com a experiência do luto, mas também o que significou sobre a capacidade destrutiva. E essa pandemia marcou o final do século 20, que foi o século da tecnologia, onde tivemos um grande desenvolvimento tecnológico, mas agora essa pandemia veio para mostrar esses limites.


    Alguns ‘futuristas’ internacionais dizem que o ‘coronavírus’ vai funcionar como um acelerador de futuros - a pandemia antecipou algumas mudanças que já estavam em curso, como o trabalho remoto, a educação a distância, a busca por sustentabilidade e a cobrança, por parte da sociedade, para que as empresas sejam mais responsáveis do ponto de vista social. Além de outras mudanças que ainda eram embrionárias e talvez ainda não fossem tão notadas, mas agora ganharam novo sentido diante da revisão de valores que foi provocada por essa crise sanitária sem precedentes para a essa geração.



Vejam as mudanças/transformações que estamos vivenciando: 

• Economia, 

• Política,

 • Modelo de negócios, 

• Relações sócias, 

• Cultura, 

• Psicologia social, espaço público e etc... 


Para tentar entender essas e outras questões, vamos ver essa lista com algumas tendências, que podem estar por vir.


    Possíveis tendências para o mundo pós-pandemia O Menos é mais - essa crise financeira decorrente da pandemia por si só já foi um motivo para que as pessoas economizem mais e revissem os seus hábitos de consumo. Esperamos que exista alguma mudança não só pela falta de dinheiro no momento, mas sim pelo fato das pessoas terem revisto a sua relação com o consumo, reforçando um movimento que já vinha acontecendo - consumir por consumir saiu de moda. Atualmente se faz necessário pensar no valor concedido às pessoas, no impacto ambiental, na geração de um impacto positivo na sociedade e no engajamento com uma causa. Faz-se necessário olhar definitivamente com confiança para os colaboradores já que o home office deixou de ser uma alternativa para ser uma realidade. Faz-se necessário repensar a sociedade do consumo e refletir o que é essencial.



    Revisão de crenças e valores - Uma crise como essa é capaz de mudar valores, afinal, as crises obrigam as comunidades a se unirem e trabalharem mais como equipes, seja nos bairros, entre funcionários de empresas, seja como for... E isso pode afetar os valores daqueles que vivem esse período, assim como ocorre com as gerações que viveram guerras – no Brasil, no centro da cidade de São Paulo é possível encontrar vários exemplos desse, como pessoas que se unem para ajudar idosos e servir comidas para pessoas que vivem nas ruas.



- A Reconfiguração dos espaços do comércio - essa pandemia só fez aumentar o medo e a ansiedade das pessoas e com isso estimulou-se novos hábitos. Assim, os cuidados com a saúde e o bem-estar, passaram a ter mais atenção, quando as pessoas voltarem a frequentar espaços públicos, depois do fim das restrições, as empresas devem investir em estratégias para engajar os consumidores de modo profundo, criando locais que tragam a eles a sensação de estar em casa. E nessa hora a atenção recai para bares, restaurantes, cafeterias, academias e coworkings esse espaços precisam redesenhar seus espaços para reduzir a aglomeração e facilitar o acesso a produtos de higiene, como álcool em gel. Os espaços compartilhados, como coworkings, terão um um grande desafio nesse novo cenário.



- Restaurantes fantasmas - uma tendência será a dos “restaurantes fantasmas”, termo usado para descrever os estabelecimentos que funcionam só com delivery. Como a possibilidade de novas ondas da pandemia num futuro próximo, o setor de restaurantes deve ficar atento a mudanças no seu modelo de negócios, e o serviço de entrega vai continuar em alta e pode se tornar a principal fonte de receita em muitos casos.


- Experiências culturais imersivas - esse segmento deve evoluir para o que se pode chamar de experiências culturais imersivas, que tentam conectar o real com o virtual a partir do uso de tecnologias que já estão por aí, mas que devem se disseminar, como a realidade aumentada e virtual, assistentes virtuais e máquinas inteligentes.



 - Morar perto do trabalho - Essa tendência já era conhecida, afinal morar no centro de São Paulo tornou-se um objeto de desejo para muitas pessoas justamente por conta disso, entre outros motivos. Mas, com o receio de novas ondas de contágio, morar perto do trabalho, a ponto de ir a pé e não usar transporte público, deve se tornar um ativo ainda mais valorizado.



 - Trabalho remoto – o tão falado home office virou uma realidade para muita gente, de freelancers e profissionais liberais a funcionários de companhias que já adotavam o modelo. Mas essa modalidade vai crescer ainda mais. Com a pandemia, muitas empresas de diferentes portes passaram a se organizar para trabalhar com esse modelo. Além disso, o trabalho remoto evita a necessidade de estar em espaços com grande aglomeração, como ônibus e metrôs, especialmente em horários de pico.



 - Busca por novos conhecimentos - num mundo em constante transformação, atualizar seus conhecimentos é questão de sobrevivência no mercado. E as incertezas trazidas por essa pandemia só aguçou esse sentimento nas pessoas, que passam nesse primeiro momento, a ter mais contato com cursos online com o objetivo de aprender coisas novas, se divertir e/ou se preparar para o mundo pós-pandemia. Afinal, muitos empregos estão sendo fechados e algumas atividades perderam espaço, enquanto outros serviços ganham mercado.



 - A Educação à distância - a busca por conhecimentos está em alta, o canal para isso daqui para frente será a educação à distância. Neste contexto, uma nova figura deve entrar em cena, ou seja, devem surgir novas plataformas ou serviços que conectam mentores e professores a pessoas que querem aprender sobre diferentes assuntos.



 - O Shopstreaming - o isolamento social fez com que as lives explodissem, principalmente no Instagram. As vendas pela Internet também, passando a ser uma opção também para lojas que até então se valiam apenas do local físico. Pois pense na junção das coisas: o shopstreaming é isso. Uma versão Instagram do antigo ShopTime.



   Encerramos esse reforçando que os recursos que foram utilizados para passar por este momento do ‘coronavírus’ não devem ser deixados de lado depois da crise. Todas as conveniências de hoje não serão passageiras, elas ainda permanecerão quando tudo isso passar. O ato de digitalizar tudo é com certeza um caminho sem volta - tomara que todos entendam isso e aproveitem essas oportunidades para gerar mais parcerias, estreitar o relacionamento com o cliente e com todos os parceiros de negócios.



21 de janeiro de 2021

Contrato Social de Rousseau

 


     


  Jean Jacques Rousseau
 (1712-1778) foi um importante intelectual do século XVIII para se pensar na constituição de um Estado como organizador da sociedade civil assim como se conhece hoje.




      Rousseau afirmava que a liberdade natural do homem, seu bem-estar e sua segurança seriam preservados através de um contrato social.


 

 

- O homem nasce livre, e por toda parte ele é preso.

  

- O poder legislativo pertence ao povo, e pode pertencer exclusivamente a ele.

 

 

Para Rousseau, o homem nasceria bom, mas a sociedade o corromperia. Da mesma forma, o homem nasceria livre, mas por toda parte se encontraria acorrentado por fatores como sua própria vaidade, fruto da corrupção do coração. O indivíduo se tornaria escravo de suas necessidades e daqueles que o rodeiam, o que em certo sentido refere-se a uma preocupação constante com o mundo das aparências, do orgulho, da busca por reconhecimento e status. Mesmo assim, acreditava que seria possível se pensar numa sociedade ideal, tendo assim sua ideologia refletida na concepção da Revolução Francesa ao final do século XVIII.

 



 

A questão que se colocava era a seguinte: como preservar a liberdade natural do homem e ao mesmo tempo garantir a segurança e o bem-estar da vida em sociedade? Segundo Rousseau, isso seria possível através de um contrato social, por meio do qual prevaleceria a soberania da sociedade, a soberania política da vontade coletiva.

 

 

Rosseau percebeu que a busca pelo bem-estar seria o único móvel das ações humanas e, da mesma, em determinados momentos o interesse comum poderia fazer o indivíduo contar com a assistência de seus semelhantes. Por outro lado, em outros momentos, a concorrência faria com que todos desconfiassem de todos. Dessa forma, nesse contrato social seria preciso definir a questão da igualdade entre todos, do comprometimento entre todos. Se por um lado a vontade individual diria respeito à vontade particular, a vontade do cidadão (daquele que vive em sociedade e tem consciência disso) deveria ser coletiva, deveria haver um interesse no bem comum.

 

  

Este pensador acreditava que seria preciso instituir a justiça e a paz para submeter igualmente o poderoso e o fraco, buscando a concórdia eterna entre as pessoas que viviam em sociedade. Um ponto fundamental em sua obra está na afirmação de que a propriedade privada seria a origem da desigualdade entre os homens, sendo que alguns teriam usurpado outros. A origem da propriedade privada estaria ligada à formação da sociedade civil. O homem começa a ter uma preocupação com a aparência. Na vida em sociedade, ser e parecer tornam-se duas coisas distintas. Por isso, para Rousseau, o caos teria vindo pela desigualdade, pela destruição da piedade natural e da justiça, tornando os homens maus, o que colocaria a sociedade em estado de guerra. Na formação da sociedade civil, toda a piedade cai por terra, sendo que “desde o momento em que um homem teve necessidade do auxílio do outro, desde que se percebeu que seria útil a um só indivíduo contar com provisões para dois, desapareceu a igualdade, a propriedade se introduziu, o trabalho se tornou necessário” (WEFFORT, 2001, p. 207).

 

 

 

Jean Jacques Rousseau (1712-1778)

 

 

 

Daí a importância do contrato social, pois os homens, depois de terem perdido sua liberdade natural (quando o coração ainda não havia corrompido, existindo uma piedade natural), necessitariam ganhar em troca a liberdade civil, sendo tal contrato um mecanismo para isso. O povo seria ao mesmo tempo parte ativa e passiva deste contrato, isto é, agente do processo de elaboração das leis e de cumprimento destas, compreendendo que obedecer a lei que se escreve para si mesmo seria um ato de liberdade.

 

 

Dessa maneira, tratar-se-ia de um pacto legítimo pautado na alienação total da vontade particular como condição de igualdade entre todos. Logo, a soberania do povo seria condição para sua libertação. Assim, soberano seria o povo e não o rei (este apenas funcionário do povo), fato que colocaria Rousseau numa posição contrária ao Poder Absolutista vigente na Europa de seu tempo. Ele fala da validade do papel do Estado, mas passa a apontar também possíveis riscos da sua instituição. O pensador avaliava que da mesma forma como um indivíduo poderia tentar fazer prevalecer sua vontade sobre a vontade coletiva, assim também o Estado poderia subjugar a vontade geral. Dessa forma, se o Estado tinha sua importância, ele não seria soberano por si só, mas suas ações deveriam ser dadas em nome da soberania do povo, fato que sugere uma valorização da democracia no pensamento de Rousseau.

 

 








Fonte e Sítios Consultados

 

Conteúdo da Disciplina de Ética do 8º. Semestre da graduação em Administração de Empresas

http://www.brasilescola.com/sociologia/rousseau-contrato-social.htm

 


14 de janeiro de 2021

Gaslighting, a maior campanha da história

 


 

Vamos conhecer mais sobre o Gaslighting (ou gas-lighting): Ela é uma forma de manipulação psicológica na qual o agressor faz a vítima questionar sua própria inteligência, memória ou sanidade - através do gaslighting, o manipulador insere dúvidas de forma sistemática na mente de outra pessoa (ou grupo de pessoas), utilizando-se de contradições, mentiras e negações constantes. Por esse motivo, a prática do gaslighting costuma ser sutil e muitas vezes ‘pode’ passar despercebida. Embora seja frequentemente atribuído a homens, o gaslighting pode ser praticado por qualquer pessoa, contra qualquer pessoa, incluindo pais abusivos, praticantes de bullying, etc.

 


O termo gaslighting  teve origem na peça teatral “Gas Light”, de 1938, na qual o personagem principal manipulava mentalmente sua esposa diminuindo as luzes da casa (que funcionavam à base de gás) e negando qualquer mudança no ambiente quando ela notava a diferença, fazendo com que ela questionasse sua percepção. A expressão se popularizou e hoje em dia é amplamente utilizada no meio psiquiátrico.

 


Como foi dito, gaslighting pode se apresentar de diversas formas – nas mais comuns, o agressor, vejam abaixo, exemplos de gaslighting:

 

·         esconde informações da vítima para que ela crie uma ideia errada

·         filtra informações ou mente para induzir a vítima ao erro

·        nega que determinados eventos tenham acontecido ou diminui a gravidade deles

·       ofende ou diminui a vítima através de comentários aparentemente inofensivos ou piadas


Principais sinais de gaslighting - A renomada terapeuta Robin Stern, especialista em abuso psicológico, elaborou uma lista de possíveis sinais de gaslighting que inclui:


·         Você duvida de si mesma constantemente.

·         Você se pergunta "Eu sou sensível demais?" várias vezes ao dia;

·         Você constantemente se sente confusa ou até mesmo maluca;

·        Você está sempre pedindo desculpas ao seu parceiro;

·     Você não entende por que, com tantas coisas aparentemente boas na sua vida, você não está mais feliz;

·  -  Você frequentemente cria desculpas para justificar o comportamento do seu parceiro para seus amigos, sua família e até para si mesma;

·    Você começa a esconder informações dos seus amigos e da sua família para que não tenha que explicá-las ou inventar desculpas;

· - Você sabe que algo está muito errado, mas nunca consegue expressar exatamente o quê, nem para si mesma;

·   - Você começa a mentir para evitar as distorções da realidade e ser posta para baixo.

·      Você tem dificuldade para tomar decisões fáceis;

·     Você sente que costumava ser uma pessoa muito diferente (mais confiante, mais divertida e mais relaxada);

·      Você se sente ‘desesperançosa’ e desanimada;

·      Você sente que não consegue fazer nada certo;

·      Você se pergunta se é uma parceira "boa o suficiente".

 



Estaria o mundo presenciando a maior campanha de manipulação da história?


 

Como pudemos ver acima, o Gaslighting é uma forma de manipulação que nos faz duvidar de nossa própria sanidade – questionando o que experimentamos e vimos – para aceitar a realidade, opinião e perspectiva que o manipulador deseja impor.  Esse não é um fenômeno novo. Em “1984”, George Orwell já havia feito referência a um Ministério da Verdade, que se encarregava de reescrever a história e falsificar fatos, conforme a conveniência do sistema. Para conseguir isso, se recorria a todos os métodos à sua disposição, especialmente propaganda e mídia.


Mas como a realidade sempre supera a ficção, provavelmente podemos estar mergulhados na maior campanha de ‘gaslighting’ da história Pós-Covid-19. À medida que avançamos na ‘desescalada’ e começamos a abrir nossas portas, forças diferentes tentarão nos convencer de que devemos voltar ao normal. Vão nos dizer que não há razão para temer – ou pelo menos não tanto. O vírus será minimizado novamente e até haverá quem o negue completamente.

 

Com certeza milhões estão sendo gastos em publicidade para que possamos nos sentir à vontade novamente (um conforto que vem da ignorância motivada). Veremos anúncios em todos os formatos e em todos os sites com uma única promessa: retornar à normalidade.

 

O sistema de consumo se sente na “obrigação” de colaborar para “nos resgatar” para nos ajudar a apagar o sentimento de ansiedade que foi estabelecido, para que nos sintamos imortais novamente, voltemos à vida que tínhamos antes da crise, nos permitimos recuperar as velhas rotinas e nos fazer esquecer a tragédia. Em troca dessa promessa, devemos dar apenas uma coisa: a vida.

 

É mais fácil produzir consumidores do que subjugar escravos.



 Avram Noam Chomsky é um linguista, filósofo, sociólogo, cientista cognitivo, comentarista e ativista político norte-americano, reverenciado em âmbito acadêmico como "o pai da linguística moderna"


“A indústria da publicidade é a que se dedicada à criação de consumidores. Este é um fenômeno que se desenvolveu nos países mais livres, como Grã-Bretanha e Estados Unidos. E a razão é muito clara. Ficou claro cerca de um século atrás, quando essa indústria percebeu que não seria fácil controlar uma população com o uso da força. Haviam conquistado muita liberdade: sindicatos, parlamentos com partidos operários em muitos países, o direito das mulheres de votar … Então, eles tiveram que encontrar outros meios para controlar as pessoas ”, escreveu Noam Chomsky. “Eles entenderam que era mais fácil criar consumidores do que subjugar escravos “.


Sabemos que nessas últimas décadas, a publicidade trabalhou para encontrar o “problema” do consumidor e assim, poder fornecer uma solução mais ou menos satisfatória. Quando o problema é prático, compramos uma estante de livros onde colocar os livros ou um aspirador de pó para limpar a casa. Quando o problema é emocional, a “solução” é mais complexa – embora isso não tenha impedido a Coca-Cola de prometer nos fazer felizes e a Apple de nos fazer sentir especiais.



 

O sistema de consumo nos conhece bem e as nossas necessidades emocionais e ele sempre joga com elas. Sabe que um consumidor consciente, aquele que pensa e se encarrega de sua vida, não é um bom consumidor. É por isso que ele precisa fazer todo o possível e impossível para esquecermos o sentimento de vulnerabilidade e o indício de mortalidade que essa crise gerou e que nos forçou a refletir sobre coisas mais importantes do que a marca de sapatos que usamos ou o modelo de smartphone que temos no bolso.

 

Nesses últimos tempos, percebemos que muitas coisas precisam ser mudadas no nosso dia a dia. Precisamos fortalecer o sistema de saúde e sanitário. Precisamos apoiar pequenas empresas. Também precisamos defender grupos vulneráveis, como os idosos. E precisamos de políticos e funcionários responsáveis ​​que sejam capazes de fazer bem o seu trabalho - vimos tudo isso e descobrimos  como isso é perturbador.

 

Se bem, que com tudo isso também ‘conseguimos’ vislumbrar como seria o mundo se tivéssemos tempo para parar um pouco, para vivê-lo ao invés de só correr atrás de mil obrigações. Vivemos uma grande pausa que nos deu uma nova perspectiva. Uma vida em que não precisamos comprar para nos sentirmos bem. No qual não precisamos gastar excessivamente para continuar alimentando um sistema defeituoso em si que não funciona para todos. Chegamos à conclusão de que os relacionamentos são mais importantes que os bens.

 

É certo que estamos vivenciando tudo isso, e isso é perturbador para o sistema afinal, uma mentira repetida mil vezes pode se tornar realidade – a menos que prestemos atenção.



É claro que todos nós desejamos voltar a normalidade, porém, podemos decidir a qual normalidade retornaremos. Agora temos a oportunidade de moldar nosso “novo normal”. A alternativa é deixar a narrativa oficial conformar e limitar essa normalidade.

 




A maquina do consumo tentará de todas as formas nos levar para o normal antigo – ela só quer que voltemos a comprar novamente e que deixemos de pensar. Que aquela corrida  para comprar coisas que não precisamos volte a acontecer, que possamos nos trancar em nossa bolha novamente, com muita pressa para nos preocupar com os outros e que fechemos os nossos olhos novamente para os problemas, cientes de que mal temos tempo para fechar os olhos para dormir.

 

O bombardeio para nos fazer acreditar que nunca vivemos o que vivemos será esmagador. A narrativa para moldar nossa vida pós-coronavírus já começou a nos fazer sentir normal novamente. Esse bombardeio virá das marcas, virá do governo e é provável que venha de ambas as direções. Virá da esquerda e da direita. De cima e de baixo. Empresas e governos estão prestes a se unir para novamente nos deixar inconscientes, alienar-se e retomar o papel de meros consumidores.

 

E para nos sentirmos seguros, eles nos dirão que os hospitais não eram uma zona de guerra, que era apenas um eufemismo. Que o número de mortos não foi tão alto – e é provável que diminuam alguns. Que não vimos o fracasso da liderança e do sistema. Eles nos farão cair diretamente na pós-verdade, aquele “instrumento através do qual ‘verdades’ são criadas que não correspondem aos fatos, mas que acabam sendo validadas pela maioria com base em sua repetição incessante ou mecanismos semelhantes”, dizendo Chomsky.

 

Alguns estarão dispostos a acreditar em qualquer coisa para voltar a normalidade pela qual ansiavam. Poderão se drogar com as dezenas de jogos de futebol que chegarão, aproveitarão o verão e voltarão ao escritório ou à fábrica – se tiverem sorte de que estes ainda estejam abertos – para esquecer tudo o que aconteceu o mais rápido possível, com a desculpa de que estão ocupados demais para mudar alguma coisa. E isso também o pressionará a esquecer o que viveu, se juntarão à campanha maciça de gaslighting para poder duvidar.

 

Será que essa não é a ‘aquela’ hora que deveríamos respirar fundo e se perguntar: o que realmente queremos fazer com a nossa vida. A qual “Novo Normal” eu desejo retornar?  Estamos diante de uma oportunidade única de redefinir tudo.

 

 


 






Fonte e Sítios Consultados

 

originalmente publicado pelo Rincón de la Psicologia

https://www.pensarcontemporaneo.com/prepare-se-para-a-maior-campanha-de-manipulacao-da-historia/?fbclid=IwAR2xgCFwr_-hNG1vY45zFTxPTEwZZlFr2jRtH0MuBl19rNP9YGGkQdokTpc

https://www.significados.com.br/gaslighting/


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